segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Prefiro Sempre Sempre Correr o Risco (Por Oaken)


            Desde que nós humanos surgimos, lidamos com a sedução, ou seja, vivemos usando a libido de diversas formas através dos tempos com o intuito de conquistar um par. Não há nada como conseguir a pessoa desejada por mais desafiador que isso pareça. É como dizem: Quanto maior o desafio, mais saborosa é a vitória.
            Então é natural que as pessoas se sintam atraídas pelo desafio, pelo incerto ou pelo perigoso. Muitos, ao primeiro sinal de dificuldade, desistem. Mas há aqueles que adoram o perigo, que amam o poder de conquistar e que estão dispostos a quase qualquer coisa só pela sensação de ter dobrado alguém aos joelhos.
            Mas será que o perigo só vem de fora?
          A resposta é não. O perigo tem certo potencial de ser externo ao considerarmos que tem gente que não se importa com os sentimentos alheios: comedores de coração impiedosos e extremamente sedutores.
            That boy is a monster, He ate my heart
– “Monster”, Lady Gaga.
            Contudo, estes “monstros” não podem comer o que lhes for dado, então não é necessário se esconder por detrás de fakes na internet com medo de se magoar na vida real, por exemplo. É aí que o perigo deixa de ser externo, se internaliza. A pessoa que não “vai à caça” pode se ferrar porque se não conhecer o campo do adversário irá entregar-se sempre e sofrer desilusão após desilusão até conhecer a si de fato.
            “(...) é preciso se prender ao Amor Maior que todo mundo tem (mas nunca usamos): O AMOR PRÓPRIO!!!” Disse Nany People em sua coluna na revista G Magazine. “Gostar de si mesmo é o pontapé inicial para qualquer relacionamento. Só se gosta do outro quando se gosta de si, só se gosta pro outro quando se gosta pra si!” Conclui.
            Da mesma forma que existem pessoas avassaladoras e que sentem prazer em ser assim, também há aquelas que “acham” que gostam de sofrer. Quem não encontrou a metade da sua laranja pode ser a metade do limão de outro alguém, então não adianta sofrer por um objetivo inalcançável. Todo esforço, sofrimento, martírio – seja lá o que for – só é compensado após finalmente “chegar lá”. Portanto, se há consciência de que a pessoa desejada não está ao alcance, o melhor a se fazer é partir pra próxima e deixar que o coração se cure com o tempo.
            É normal sofrer por outras pessoas, seja pelo ego ferido ou por simplesmente ter sentimentos confusos – nada que uma conversa com o melhor amigo não resolva. Anormal é ficar se desfazendo em declarações de amor (o que alguém apaixonado pode achar) que vão entrar por um ouvido da pessoa desejada e sair pelo outro. Esta é uma situação ruim para as duas partes: degradante para quem nutre um sentimento vazio e constrangedor para quem tem que “cortar” isso.




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