domingo, 28 de agosto de 2011

Do Pó...


Por Oaken

Tirei minhas roupas velhas. Estavam me causando uma sensação ruim há algum tempo e todos à minha volta já haviam percebido que não mais me caíam bem. Eu sei que há conselhos que não se dá, não por serem inválidos, mas porque existem coisas que só mesmo a vida pode ensinar, e a minha me ensinou a me vestir.
Eu poderia dizer que é melhor andar sem roupas que andar com as que eu joguei fora. Só há pontos positivos nisso: elas serão encontradas por alguém em que elas servirão, e para tal pessoa, serão como novas; e, sem elas, o que há de melhor em mim (minhas tatuagens) estará exposto — ao menos até que eu encontre roupas novas. Mas eu não tenho pressa, pois sei escolher e vou procurar muito bem.
Já me disseram que eu estou melhor assim. Mas ao mesmo tempo em que os elogios me enrubescem as maçãs do rosto, sei que roupas novas podem valorizar muito mais a minha imagem. Porque as roupas são como as pessoas que conhecemos: servem muito bem em determinadas ocasiões, mas em outras, são completamente inadequadas. É claro que há aquelas que a gente não larga, que transpassam os tempos e que caem bem muito mais que as outras: Estas já fazem parte de mim. Já ajudam a compor o que eu sou.
Enquanto vou vivendo, vou adequando meu estilo a cada fase da minha vida, sem nunca me envergonhar, mas buscando sempre a evolução. Não importa quantas vezes eu precise renovar o meu guarda-roupas para isso, eu sempre quererei estar...
Bonito.

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