Assim como sob o reconhecimento do que se entende por nobre, alguém chega em sua montaria galante. O domínio é exercido com perfeição sobre uma selvageria inconsciente, que, aos urros de ferocidade, obedece com destreza e graça. Para atraindo atenção e causando comoção. O fervor das mentes ao redor a fantasiar aos milhares e sem culpa é denso a ponto de enrubescer o ar.
Diminui-se a velocidade da reprodução.
A face que surge sob uma proteção meramente física revela, como na maioria dos casos, uma bela boca além dos olhos — estes já têm nosso apreço desde o princípio. Uma cascata negra escorre como um manto à altura das costas e a mão desliza sugestivamente sobre o que a conecta ao que se quer ver. Como são rígidos os músculos que se contraem e dão uma volta por sobre a montaria! Esta, sem o peso, silencia.
Reproduz-se.
Olhos cuja libido se dá mais através do contexto que por qualquer outra razão vão de um lado a outro, não à procura de alguém, mas em busca da confirmação do efeito esperado causado por sua chegada. Todos desviam os olhares e, enquanto suas mentes recuperam o fôlego — forçadamente, fingem voltar a seus afazeres. Intenções são estranguladas.
Alheia a tudo isso, outra pessoa aguarda, vidrada na passagem do tempo, a chegada da cavalaria. Maldições secretas caem sobre ela como cinzas despejadas ao mar.
Para-se?
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